terça-feira, 29 de junho de 2010

Circuitos de vídeo: percepção, experiência e produção - FBCU

Oficina para estudantes de cinema - FESTIVAL BRASILEIRO DE CINEMA UNIVERSITARIO


Esta oficina teórica e prática propõe o cruzamento entre linguagens de cinema, instalação e performance.

O foco do trabalho volta-se para a ocupação do espaço público: como pode ser observado, reinterpretado e acessado.

A partir de estratégias de vídeo-vigilância, mapeamento e intervenção urbana, o grupo desenvolverá um espetáculo de cinema ao vivo, a ser projetado nas imediações do local de realização da oficina.


12 vagas - processo de seleção mediante ficha de inscrição constando de dados pessoais e experiência anterior + vídeo de até um 1 minuto justificando interesse – pode ser gravado em qualquer mídia – celular, webcam, etc.


De 31 de Julho a 08 de agosto

3 encontros teóricos de 14:00 às 17h

3 encontros práticos de 14:00 às 17h

2 apresentações de 20 min. Às 18h Sábado dia 07 e Domingo dia 08.



infos: paoleb@gmail.com

domingo, 13 de junho de 2010

Ref. Fotográfica

Skid Row 1937 de Dorothea Lange me lembrou de alguma forma da residência da Dani em Halle em 2008.
Corpo estendido no pavement.

Worst Case Scenario

Nosso bravo assistente Guilherme Guerreiro chegou chegando. Nos enviou o link para um trabalho de John Smith, que possui grande semelhança com a pesquisa à qual no propomos aqui.
Tanto do ponto de vista do tipo de olhar sugerido - com um quê de voyeurismo, espreita, câmera escondida - quanto pelo teor das imagens - flagrantes cotidianos sem um ponto extraordinário de interesse. O significado das cenas observadas é amplificado pelo fato mesmo de estarem sendo dignas de observação e não por um tipo de conteúdo determinado. Pela montagem, pela supressão do movimento ou pela sua decomposição se produz um sentido novo para o cão que aguarda, a porta do caminhão que se fecha, o policial que olha as horas, a senhora que abre a bolsa.

domingo, 6 de junho de 2010

Conteúdo programático Oficina FBCU 31/07-08/08

1. Máquinas de Visão

1.1. Cinematógrafo e metralhadora giratória
1.2. Transparência e esterilização
1.3. Estereótipos e Clichês
1.4. Bancos de imagens e processamento de dados
1.5. Ética e legislação
1.6. Controle e Espetáculo
1.7. CFTV e Redes de vídeo
1.8. Repressão e Prevenção
1.9. Inteligência e Cognição
1.10. Privacidade e publicidade
2.11. Sobre-vigília e Sub-vigília

2. Pequeno Dicionário

2.1. Documentário
2.2. Ator, pessoa, personagem
2.3. Espaço vazio e tempo real
2.4. Colocar em cena e em dúvida

sexta-feira, 4 de junho de 2010

O lugar das câmeras

Ontem aproveitamos o encontro na Cia. e discutimos um pouco sobre o foco do nosso trabalho.

Em um primeiro momento defendemos para nossas 04 câmeras o ponto de vista do alto - claramente identificado com a figura institucionalizada da vigilância e do controle - como sendo o único e necessário a ser explorado no trabalho.

"Do alto podemos explorar os diagramas"é também um ponto para a dança.

Mas, uma vez que não estaremos trabalhando com verdadeiras câmeras de vigilância, mas com câmeras por nós instaladas, me voltam à cabeça as questões já levantadas com Manu Luksh e Bill Brown. É um trabalho de sousveillance? É anti-vigilância? Ou fetichiza a vigilância? On triche? O que está em jogo? Qual o foco?

Acredito que a nossa discussão seja sobre: O que é um olhar que perscruta?

O olhar, neste trabalho, quando busca, busca o quê?

O olhar de quem, olha de onde?

Pensando assim:

A câmera tem que estar do alto? Tem que estar de cima? Pode estar de baixo?

A vigilância é exercida apenas de cima e do alto?

Hoje, em tempos de vigilância distribuída, consentida e partilhada, identificar o olhar vigilante unicamente com o ponto de vista do alto não é pouco? Não é limitado?

Esgarçando e forçando algumas barreiras podemos ainda estar no terreno que põe em debate o olhar escrutinizante, mas não somente o panóptico clássico central. Acredito que podemos implodir este olhar. E podemos estar de baixo também. Rez do chão. Multiplicar os olhares. Já vamos experimentar um pouco disto com os binóculos.

Enfim, muito trabalho pela frente.
2a. feira vou a campo. Em breve fotos.

terça-feira, 1 de junho de 2010

Outra vez

Primeiro de junho de 2010, oficialmente está começando a preparação para a nova colaboração entre paoleb e Dani Lima.

O projeto Coreografia para prédios, pedestres e pombos, promove o cruzamento entre estratégias de dança, improvisação, estéticas do cotidiano, circuito de vídeo, live streaming, flashmobing e video instalação.

Em breve novidades.