quarta-feira, 21 de julho de 2010

falando sobre



Experimentar, conhecer, partilhar, observar, discutir, ouvir, perguntar, propor, selecionar
Histórico – 2008 Halle, Alemanha, vigilância no espaço público  - a quem pertence o espaço público? O que é permitido/proibido ai? O que é suspeito, fora da ordem local, estranho, o que chama a atenção, o que interessa, a quem interessa ?
O olhar do ponto de vista da câmera de vigilância, a perspectiva de cima - achatamento, bidimensionalização, dimensão de mapa
“Poética do cotidiano” - códigos e regras que determinam o comportamento de um grupo – identidade – como se dá a ver – regras que seguimos para pertencer a um grupo, que nos constroem enquanto ocidentais, latinos, brasileiros, mulheres, artistas, bailarinos, cariocas, classe média .... / gestual cotidiano
Cartografia do Largo do Machado - mapear a utilização do espaço, conhecer os registros de ações e movimentos,  de tempo, de fluxo
Estratégias de visibilidade/invisibilidade – partituras, diagramas, regras, jogos  de aparição e desaparição, se destacar e se misturar, se fazer notar e sumir, ser igual e ser diferente
Ações potencialmente suspeitas, individuais e coletivas – correr, deitar, gritar, trocar de roupa ...  multidão, festa/rave, manifestação de protesto ...
Treinar a escuta, a resposta imediata, a composição instantânea, a diversificação e a manipulação das ferramentas espaço, tempo, gesto, fluxo...


3 comentários:

Fabrício disse...

Em algum momento do dia de ontem, eu lembrei desse clip. http://www.youtube.com/watch?v=XZng4Kd0Am4
Adorei nosso primeiro dia!!!

Dani Lima disse...

muito bom! tem tudo a ver! adorei! e todas as pessoas deitadas juntas é muito bom!

Túlio Rosa disse...

Eu fiquei pensando que talvez a repetição de uma mesma coisa (situação, movimento, ação, forma, assunto), como uma espécie de tema, é uma das coisas mais interessantes (e talvez mais banais) que a gente costuma utilizar num processo de composição e construção de dramaturgia. E fiquei pensando, especulando aqui sozinho sobre as possibilidades desse trabalho que eu, e talvez nem vocês, tenham total clareza do que vai ser, imaginando que no meio dessa "composição em tempo real" pode existir uma espécie de tema, uma ação simples, que se repete ao longo de todo período em que a performance vai acontecer. Como se isso pudesse, de alguma maneira, despertar no espectador (lá no oi futuro, ou até naquele que se deteve na praça por mais tempo) uma espécie de dèja vu que denuncia essa estrutura "coreográfica".

Por exemplo, três pessoas atravessa a praça de mãos dadas, sempre traçando uma diagonal. De tempos em tempos, essas mesmas três pessoas, ou outras três, passam da mesma maneira traçando o mesmo percurso.