REconhecer o Lgo. do Machado. Observar os pedestres que ocupam a praça, seus diferentes padrões posturais, ritmos, gestos, ações, direções e jeitos de olhar, de andar, de parar, de sentar, de se agrupar, de ocupar o espaço. Observar indo junto, se apropriando, fazendo parte dos grupos, conhecendo pela experiência de copiar os diferentes fluxos, de tentar pertencer, entender no corpo quais são os vocabulários e as dinâmicas gestuais próprias daquele lugar. Como numa aula de dança sem um professor determinado, mas cujo vocabulário é razoavelmente conhecido por todos, uma aula onde podemos nos apropriar/copiar/receber a proposta de qualquer pessoa e onde qualquer pessoa pode se apropriar/copiar/receber nossa proposta.
Listar, por escrito:
- ações presentes na praça
- personagens identificáveis
- objetos
- padrões, linhas, desenhos, topografia, relevos, arquitetura
- texturas
- sons
- rotas/fluxos mais frequentes de pedestres
Como pode ser este mapa?
2 comentários:
Sábado começamos o novo grupo de trabalho, dos vigilantes. 4a. feira vou visitar vcs!
Acho que o mapeamento é algo para ser feito um pouco a cada dia, como uma anotação regular, uma renovação do olhar que observa, como se cada dia fosse o primeiro e pudéssemos treinar o olhar para se surpreender, perceber o que ainda não foi visto, buscar outras camadas. Idealmente seria um trabalho para fazermos por muito tempo, só isso durante toda a residência, só observar, pertencer, se deixar ficar, olhar, se impregnar. Mas na real esta residência acaba que é curta para o tanto que se pretende, e por isso acho que devemos diluir o mapeamento durante todo o tempo que passamos na praça, como uma função paralela que estará sempre presente.
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