domingo, 1 de agosto de 2010

ainda mapas

Acho que o mapeamento é algo para ser feito um pouco a cada dia, como uma anotação regular, uma renovação do olhar que observa, como se cada dia fosse o primeiro e pudéssemos treinar o olhar para se surpreender, perceber o que ainda não foi visto, buscar outras camadas. Idealmente seria um trabalho para fazermos por muito tempo, só isso durante toda a residência, só observar, pertencer, se deixar ficar, olhar, se impregnar. Mas na real esta residência acaba que é curta para o tanto que se pretende, e por isso acho que devemos diluir o mapeamento durante todo o tempo que passamos na praça, como uma função paralela que estará sempre presente.































Um comentário:

paoleb disse...

pensei que uma técnica boa é chegar por um caminho diferente a cada dia. a cada dia tomar uma nova rua, um novo acesso, uma outra calcada. mudar o padrão de chegada e saída. experimentar trajetos.